Saturday, October 31, 2009
Aqui se vende de tudo um pouco
Em tempo de crise, até o coração se vende... Com tanta gente que parece não o ter, se calhar era um negócio a considerar.
Wednesday, October 28, 2009
Onde está o verbo?
Conversa entre professora e aluno do 6º ano enquanto a primeira tentava fazê-lo perceber onde está o verbo na frase «Is your mum friendly?»:
Professora: Vamos traduzir para Português para ser mais fácil. Já sabemos que se trata de uma pergunta e que o que se quer saber é se a mãe da pessoa com que se está a falar é simpática/amigável. Então, faz-me a pergunta a mim.
Aluno: A tua mãe é simpática?
Professora: Muito bem. Agora consegues dizer qual é verbo da frase?
Aluno: É o verbo «ter».
Professora (espantada): Ter? Mas perguntaste se a minha mãe «era» simpática.
Aluno: Então?! Mas se é a «tua» mãe, o verbo é «ter».
Oh, a paciência é uma virtude tão grande...
Professora: Vamos traduzir para Português para ser mais fácil. Já sabemos que se trata de uma pergunta e que o que se quer saber é se a mãe da pessoa com que se está a falar é simpática/amigável. Então, faz-me a pergunta a mim.
Aluno: A tua mãe é simpática?
Professora: Muito bem. Agora consegues dizer qual é verbo da frase?
Aluno: É o verbo «ter».
Professora (espantada): Ter? Mas perguntaste se a minha mãe «era» simpática.
Aluno: Então?! Mas se é a «tua» mãe, o verbo é «ter».
Oh, a paciência é uma virtude tão grande...
Tuesday, October 27, 2009
Sunday, October 25, 2009
I can do this!
Andava eu a passear alegremente por sites com maior ou menor interesse, quando me deparei com um e-book que aparentemente visa ajudar a aprender Inglês. O dito livro intitula-se "As 365 palavras mais comuns da língua Inglesa" e é editado por Charlles Nunes. Nele é apresentada uma lista das palvras mais comuns na língua Inglesa, com exemplos e tradução em Português.
Nesta lista chamou-me a atenção o facto de o primeiro nome a aparecer ser "word"/"palavra", no meio de preposições, pronomes, verbos auxiliares e demais categorias gramaticais.
A ideia do livro não me parece má de todo. Já os objectivos a que se propõe não me parecem muito convincentes. Vejamos algumas das "alegações":
«O que ocorrerá será um aprendizado natural por exposição contínua a um universo vocabular seleccionado de maneira lógica» - esqueceu-se de mencionar foi a suposta lógica...
«Com pouco mais de 100 palavras você já conseguirá compreender o sentido de uma boa parte dos textos que circulam na Internet. Quando souber mais de 300, poderá se comunicar escrevendo em inglês.» - Ora bem, eu concordo que na internet encontramos muitas vezes textos realmente pobres do ponto de vista linguístico, mas daí a conseguirmos ler e perceber o "sentido" de boa parte dos textos on-line com cerca de 100 palavras? Só nesta última frase utilizei 36 (salvo erro de contagem) palavras diferentes e todas elas "comuns". Já a frase que dá nome a este post, essa sim, pode ser lida e quem sabe compreendida, uma vez que aquelas 4 palavrinhas estão incluídas na lista.
Concluindo, a mim não me parece que o conhecimento de uma centena de palavras numa língua estrangeira me permita identificar, na prática, mais de 4 ou 5 palavras por frase (nomeadamente preposições e pronomes), o que de maneira alguma me facilita a apreensão do "sentido" da mesma.
Será que alguém resolveria apreender uma língua estrangeira com este método?
Nesta lista chamou-me a atenção o facto de o primeiro nome a aparecer ser "word"/"palavra", no meio de preposições, pronomes, verbos auxiliares e demais categorias gramaticais.
A ideia do livro não me parece má de todo. Já os objectivos a que se propõe não me parecem muito convincentes. Vejamos algumas das "alegações":
«O que ocorrerá será um aprendizado natural por exposição contínua a um universo vocabular seleccionado de maneira lógica» - esqueceu-se de mencionar foi a suposta lógica...
«Com pouco mais de 100 palavras você já conseguirá compreender o sentido de uma boa parte dos textos que circulam na Internet. Quando souber mais de 300, poderá se comunicar escrevendo em inglês.» - Ora bem, eu concordo que na internet encontramos muitas vezes textos realmente pobres do ponto de vista linguístico, mas daí a conseguirmos ler e perceber o "sentido" de boa parte dos textos on-line com cerca de 100 palavras? Só nesta última frase utilizei 36 (salvo erro de contagem) palavras diferentes e todas elas "comuns". Já a frase que dá nome a este post, essa sim, pode ser lida e quem sabe compreendida, uma vez que aquelas 4 palavrinhas estão incluídas na lista.
Concluindo, a mim não me parece que o conhecimento de uma centena de palavras numa língua estrangeira me permita identificar, na prática, mais de 4 ou 5 palavras por frase (nomeadamente preposições e pronomes), o que de maneira alguma me facilita a apreensão do "sentido" da mesma.
Será que alguém resolveria apreender uma língua estrangeira com este método?
Thursday, October 22, 2009
Os belos transportes...
O fim da Caridade
Fumódromo
Ora aqui está um bonito neologismo.
O que me preocupa é que tenham utilizado, segundo a «Nova Gramática do Português Contemporâneo» de Cunha e Cintra, um radical de origem grega que significa "lugar para correr".
Será que agora construímos espaços próprios à competição de fumadores? E qual será o prémio que ganham? Um belo cancro no pulmão?
Só por curiosidade, este "Fumódromo" fica em Chaves, tal como o "Buvette". Nota-se que esta é uma cidade bastante empenhada na evolução da língua Portuguesa...
Produtos tipicamente Portugueses... do Brasil
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